sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

sobre o asco repentino




minha repulsa lateja em trovões rotineiros
hoje quero ser feito de ferrugem
acalmar-me diante do precipício
explodir cada osso diante do divino
e adiante, costurar os pedaços que faltam no vidro
o silencio delinquente devora
minhas putas sorrindo e agonizando
exaustão herege sob demônios disfarçados.