sábado, 21 de abril de 2012




Reedito os pedaços soltos
estou para o caos,
muita agulha e linha no tecido adiposo desta casa
clarão na sala e não podemos ver teus dentes amarelinhos de nicotina
sobre o cinza desmedido do quarto não poderei mais contar nossas rugas
há tanta inércia nas mãos e podridão em nossos ossos
que nossos poros corrompem-se de passaportes nulos
no que antes seriam milhões de itinerários rumo aos outros lados do espelho.