domingo, 18 de agosto de 2013

Resgato o gosto fresco na ponta do cais. O sabor ruivo dos próprios a/pelos. Cortinado de água salgada na vista turva, expelimos recomeço nos poros aquáticos do verbo. Meus pedacinhos de poesia reencaixando nos naipes do jogo... (Fique uma rodada sem brincar).
O poeta, com suas serpentinas, fez-me um vestido de carnaval. (Carnavalizando o sumo de à/gosto).Estou para com a liberdade,assim como o poema esta para com a inspiração lisérgica da vida. Tenho nas mãos agora, a cartilha e o carvão,no momento exato de vislumbrar as letras todas acomodando-se em suas cadeirinhas acolchoadas,por dentro, espumas e plumas, por fora: cetim. Acho que, se você dançasse, a chuva despencaria das nuvens direto para seu quintal, e os versos formariam pocinhas de poemas umedecidos de jovialidade e ternura.Do ângulo da felicidade, estou do lado de cá,e vou de encontro ao coro ninado até que, os versos todos fiquem azuis. (A felicidade é uma fotografia em tom azul). 
Por dentro da bússola, magnetismo do que virá. Pontinhos cardeais abrindo poesias e sorrisos. 

"...A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor..."