segunda-feira, 26 de abril de 2010



















Em menos de um segundo,
Dividimos nossas vontades
Submersas no álcool do vento
As luzes do quarto apagaram-se
Com seus mitos e fardos
E nossas almas se esfregando de desejo...
Existe uma mensagem na tua pele
Que impede meus versos de empedrar...
É quando descubro o aroma das horas de tuas mãos
É quando nosso amor troca músicas e olhares suados
E essa tua boca/minha a ser a causadora de arrepios novos
Sensação legítima de mais outra madrugada febril
Lamento tua falta em meu vazio altamente escavado
Viro peregrina de tuas fotos/rastros/restos
E do que me sobra, jorra a imagem serpentina da solidão
Apago novamente a luz
Dormindo em um arcaico romantismo
Sigo bêbada e prepotente poetisa.