Em cada fio vermelho pesco vulcões nos cabelos do teu fogo
Observo penduradas fitas coloridas de desejo
Nas pontas de tua raíz, frutos de árvores que já me pertenciam antes
Em teus traços, a melancolia íntima de meus acordes
Todos os fios em deslizes de mágicas constatações
Do teu couro encomendei a maldade de um caótico milagreiro
Quando na falta de maquiagens acesas encontramos em alto mar
Imperfeições de não saber voltando para as mesmas águas repartidas e achadas.