domingo, 3 de fevereiro de 2013


Já é domingo Maria. É dia de pendurar no varal a poesia. Minha puta ritmando nos versos estacionários de um blues. Minhas crônicas estão para o samba e você rompe o dia nas partituras da MPB.
Trabalhadores descansam da fumaça das fábricas, você a traga em filtros de mágoa. Diacho Sofia! Você não deveria fumar! Tuas veias são por demais fraquinhas, teu coração é soprado, tenho medo de te ver infartar.

- Sossega teu pavor Lúcia. O que mata é separação.

Emudeço. Não sei domar teu amargo. Pingo teu líquido em meu café.