Já é domingo Maria. É dia de pendurar no varal a poesia.
Minha puta ritmando nos versos estacionários de um blues. Minhas crônicas estão
para o samba e você rompe o dia nas partituras da MPB.
Trabalhadores descansam da fumaça das fábricas, você a traga
em filtros de mágoa. Diacho Sofia! Você não deveria fumar! Tuas veias são por
demais fraquinhas, teu coração é soprado, tenho medo de te ver infartar.
- Sossega teu pavor Lúcia. O que mata é separação.
Emudeço. Não sei domar teu amargo. Pingo teu líquido em meu café.
Emudeço. Não sei domar teu amargo. Pingo teu líquido em meu café.