quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Coloca o poema pra deitar,
deita junto do poema...
Carrega o poema nos braços,
cai nos braços do poema...
Enxerga o beijo mentolado do poema,
dança o poema e canta o som que ele faz...
Desfaz o poema e se  reconstrói,novo...
Coberto das cobertas de encanto da esperança dele.

Escuta o beijo que o poema faz...

Nossos versos teimam em interromper a realidade,
nossos corpos insistem em querer tanto
e as bocas só sabem falar depois do beijo,
e a vida recomeça no instante em que nos beijamos outra vez...
Descontinuamos de onde paramos e tornarmos a entornar os corpos
e a entortar os passos,
e estes teus traços que o batom contorna nos lábios do poema que eu volto a beijar

...
Toquei um poema baixinho,
teu ouvido me sorriu melodia de vida...

Vi um poema no cisco do teu olho,
deixa eu soprar.