Inventaria uma condição
Em que eu pudesse
Limpar tua sujeira
Esvaziar os copos
Vasculhando teus escombros
Feito uma serviçal
Recuperando este nojo
Que vibra e lateja
Trocando tua roupa
Lavando a última ruga
Claustrófobica em bolos azedos
Em vícios asmáticos
Andando nos limites
Desta poesia barata
E tu me ofereces
Os arames e farpas
E diz-me dos teoremas
De uma serviçal ingrata
Existia uma corrupção
Em cada órgão do teu corpo
Das janelas do teu quarto
Abafado e viscoso
Respirei no trânsito das paredes
E nem nossa sede construiu.
Em que eu pudesse
Limpar tua sujeira
Esvaziar os copos
Vasculhando teus escombros
Feito uma serviçal
Recuperando este nojo
Que vibra e lateja
Trocando tua roupa
Lavando a última ruga
Claustrófobica em bolos azedos
Em vícios asmáticos
Andando nos limites
Desta poesia barata
E tu me ofereces
Os arames e farpas
E diz-me dos teoremas
De uma serviçal ingrata
Existia uma corrupção
Em cada órgão do teu corpo
Das janelas do teu quarto
Abafado e viscoso
Respirei no trânsito das paredes
E nem nossa sede construiu.
(Poema feito para o blog: http://ilusionistasdoverbo.blogspot.com/ )