Sei das vozes a dez quilômetros da liberdade
tamborilando despudoradamente a respiração do ombro da terra
na dança, lágrimas fundas do Atlântico
amparando a solidão gestual que alcança o mundo
esta seria a hora de regressar com música aos espelhos
de agarrar o vento nas labaredas dos ouvidos
direcionar a força dos pulmões
produzir a mecânica mística dos pés
e em atrito ao solo inflamar-se e semear
as vibrações convulsivas das bandeiras que içastes.