domingo, 13 de março de 2016

Carta- Poema de fotografia para “João”



Quando vem o dia, rompo junto...
Como uma fonte de água,
dando socos no muro da poesia que,
escrevo e minha nuvem dança:
- Do lado de lá: vida. Aquela parte que, por um momento me neguei a ser. Por isso, joguei fora aquelas velhas cortinas azuis. Hoje e amanhã, a partir de ontem, o presente é preenchido pelo pássaro desenhado no meu vestido - quanto mais eu giro, mais ele voa colorido.

(Imagem: Obra “Morning Sun” (1952) de Edward Hopper)
(Texto feito para a página ilusionistas do Verbo)