Querem me tolir,
fazer calar a voz dos meus versos.
Me querem no canto da sala,
amuada,
envelhecida.
Meu poema quer gritar!
Em repúdio,
em revolta.
Minhas palavras querem guerra!
Não vou sufocar a inspiração
(Não posso)
Estou munida de arte, fúria e imaginação
Quero a febre e o ruído
Luz acesa,pólvora e música
Saia do meu caminho!
A poesia é meu automóvel-
Minha bandeira e comida
Sopra recomeço no epicentro da ferida
...
Meu poema dança.
https://www.youtube.com/watch?v=aem2JxlRfGo
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