domingo, 3 de março de 2013


Eis que, no espasmo, imagino o manifesto do verso. Beijo segunda-feira na testa. Teu cheirinho pulando de dentro da caixa. Meus poros na tua voz mansa. Impulsiono o poema pra um canto mais arejado. Teu nome caindo no chuveiro, tuas mãos me apertando no capitulo do livro, teu olhar confiscado numa tela. Meu mapa nas tuas coxas, marco de saudade. Do outro lado da rua, vou ao teu mundo, que sob medida encaixa-se em meu ponto de partida: recomeço. Meu aniversário: teu beijo. Eletricidade no caminho das letras.