sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Hoje















Se eu permitir mudança, o caminho talvez será o mesmo
Em diferentes sensações, para fazer bem feito o depois
Acreditando no desamor alheio, ultrapasso as escolhas
Generalizo sensações como se elas estivessem prontas a cuspir meus versos
Meu tempo será amanhã
Hoje, não estou preparado, as prosas estão sofridas
Minha maior ocupação ainda é remoer meus martírios
Por isso, amanhã é dia certo
Fico, exausto, cansado
Na imobilidade desta farsa desmedida
Este peito, é caos estigmatizado
Minha libertinagem trancafiada nos trajetos de teu corpo
É quase manhã, e aqui dentro, uma pungente saudade de qualquer coisa.