sábado, 8 de agosto de 2009

Inesperado













Fósforos!
A saudade sou eu
Atemporal, quebra todas as linhas do tempo
Essa raiz cadente passa a todo o momento
Todo canto é inesperado
Roubem então este verso e coloquem como depoimento pra quem quiserem
Aumentem os desfechos virtuais
Escrevo milhares de outros caminhos
Sou homem, mulher e órgãos espalhados
Só vivo sem teu corpo porque minha textura é finda
Nossas carcaças não têm mais as respostas
A memória emotiva prolonga nossa jornada
Dentro do peito, misto de boate e cabaré
Uma dúvida e esta poesia assexuada
Estive o tempo todo, aqui, presente, lúcida
Quanto tempo tem o encantamento?