terça-feira, 14 de maio de 2013





Travesseiro de palavras, teu timbre encaixando em minha vontade mais atenta. Amor esguio, tua falta pesando em meus dedos, teus dedos soprando meu calor. Tua flor brilhando no escuro, casulo de imagens desfocadas. Reinvento Cecília no avesso de um delírio, febre aguda, lençóis e enredos.
Aparição sem guerrilhas. Quieta, suavemente brotando na garganta, amuleto no juízo de um anjo. Amor em vigor, quando nossos moinhos encontram a paz.
O beijo represado exila-se no rio. Encanto... Cecília é poesia gerada em ventre de saudade. Nas tuas cantigas a confirmação: Apenas menina. Tua idade é tua graça e cor, enamoro tua ingenuidade lúdica. Do Atlântico, cruzamos com o inesperado, nossas balsas flutuam no alívio do afeto, enfeitando de candura e certeza a corrente que tanto ansiamos. Aquário transbordando de sonhos, nossas marcas juntas. Sobre ela: Não desejo esbarrar com a cura... Preciso ainda mais do desatinado. Nosso amor solto inventa Uni-Versos.