quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Divino
















Os versos abrem-se como um rio
Tiram as roupas em movimentos violentos
A vagina enrolada em lençóis e cálices
Melada, promovendo a ejaculação desta estrofe poética
Sêmens entranhados na boca de escritoras fracassadas
Tudo mais é disfarce
Tudo mais é gula navalhando os pecados do corpo
Navalha para submissão sexual
Os santos confiscam o gozo de órgãos apedrejados
Enquanto deuses penetram dentro de meu salão
Galopes misericordiosos trepando com o tempo divino
A oração do criador é orgasmo múltiplo.