sexta-feira, 17 de julho de 2009

Estúpida poesia


Não serei daqui
Ainda escrevo meio e final
Faço cócegas nas palavras

Serei louca enquanto o corpo fala
Hora de dormir
Invada todas as falsas memórias

Esse verso é o mais persistente
Denúncia deste meu amor por trás dos muros
Ambos querem o que não foi pintado

Criei ódio por meus órgãos latentes
Este teu azul intenso
Transitando em meu sono

Habita em minha transgressão tua origem
Aqui dona da poesia, sou filha do barulho
Me permito chorar cada pedaço que falta

Não ouso dominar minhas farpas poéticas
Fique assim... Histérica e estúpida
Meus braços são pincéis de minha sepultura.