quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Das conversas de um puteiro

O abraço, a entrega, o gosto e as bocas cansadas...
Cabelos agitados no itinerário de um verso emocionado
Nossas línguas na tua cama e a manhã que agora boceja
Nossas poesias fechadas e minhas pernas abertas
Nunca vi um homem de feridas encaixadas sob medida
E ali, cada pedaço da tua miséria segurava minhas linhas
Ele agoniza e ela quer gozar
Uma noite, com todos acesos, danças e alucinógenos festeiros
Um beijo degustando os versos pelo sexo
Acordei sincronizada ao tempo estático
Um começo onde cada boca dormia calma...
Vou ao teu encontro em novo excesso
É tempo de abrir as carnes que dançam com nossos orgasmos.