segunda-feira, 12 de abril de 2010














Imerso em um vermelho trancado
Conectando troncos e membros
Sugando a fome do outro
Visitando qualquer sentido enquanto todos são figurados

O lodo de teu corpo rejeita este espaço violado
A natureza vigiada em cores desinventadas
Tuas plantas acordam em mim alucinógenas
Mostrando-me o teu vermelho querida

Reparto em gramas a ausência da lei que te condena
Tuas flores infestadas de submundos
Chás de sensações ambíguas
Vazio visível para dopar artifícios

Bebo desta tontura entranhada
Cuspo possibilidades lisérgicas
Teu jardim embriagado
Meu suor trôpego.