segunda-feira, 12 de abril de 2010















Mordo o pão não fermentado de tua missa
A hóstia é um pênis macio
Jorra em uma ejaculação fétida
Meu orgasmo morreu de uma virgindade desnutrida
Dentro do cálice, duas mulheres confiscadas por padres
Imagens sagradas de frades...
Tediosas cortinas para o pecado
O sangue em terços e escombros
Minha religião goza
Meu sangue melado em tua vulva
Minhas plantações mancham de sêmen
A língua saliva no botão da tua batina
Minha pernas latejando de desejo
Teu modo de ver é turvo
Em tua pele flácida mora um Deus intransigente.