terça-feira, 4 de maio de 2010



















No preto e branco dos vícios
A boca tem um caso,
Nas ladeiras das bochechas
Excitam a repugnância
Na luz que o cigarro acende,
Embaraçam da fumaça de outro trago
Na arquitetura dos lábios vermelhos,
O sopro é ventania e calor
A mesma fumaça soa como presságio
Gozando nas mãos que lentamente envenenam
Em baforadas dos zodíacos
Chama ingênua...
Arde e alimenta meu dragão.