quarta-feira, 4 de janeiro de 2012



Tomara meu cigarro dure a tarde inteira
E eu não tenha de sair pra olhar tua cara Sofia
Tapa na cara
Minha aversão e milhares de idéias
Tomara deus no fim do trago
Criar anticorpos
No fim do texto
Abrir o zíper da calça
Mijar de pé
E escrever com urina teu nome
Fazer terrorismo com açúcar e salsichas
...
Outro soco
Tomara a pinga dure até o último gole Francisca
Que é pra não voltar pra casa
Com as garrafas de vidro
Contribuindo para estatísticas do fracasso
Deus criou os dentes e esqueceu do antídoto
A cura:
Paranóia na retina
E agora você me ama.