sexta-feira, 27 de dezembro de 2013



Desaguamos no olho do medo
Teu olho no meu (– olho do furacão)
Embarcamos no devaneio florido
Mastros controlados por nossos gemidos
Tecidos nas velas pingando no leito em que deitas
E no leito do Rio de Janeiro
...
À deriva, impedimos o poema de naufragar
No meio de tantas águas das tuas lágrimas salgadas
Que nesta sala formaram um mar.