terça-feira, 1 de maio de 2012



Deixa eu ficar mais um pouquinho pingando preguiça por toda cama e depois a gente lê um livro de título bobo só pra ter o pretexto de ouvir romance saindo da boca. Vem cá, te faço um café expresso e você me acende um cigarro a gente vai passando na calada da casa, no fuxico que a chuva faz lá fora e nas mãos aquecidas das xícaras perseverantes. Eu te tombo com poesia e você me dança com pintura. O ritmo rabisca o chão com os pés, a poesia vira música e a pintura vira fotografia nos lençóis bordados de maio. E nós aqui... Brincando de vida.