O edifício deste corpo
abriga nova guerra
Me vem um trem vazio
(cheiro de fumaça)
atravessando
os cômodos silenciosos
Este corpo
que é também minha jaula,
alimenta minhas feras
(Estou sem custódia)
Confuso, fecundo o delírio
Sou pai
Da carcaça humana
Que Re[alimenta]
A cansada máquina de tentativas.
Poema feito para a página ilusionistas do verbo
Arte: Paulo Alonso