sexta-feira, 10 de junho de 2016


Escapa
E o que éramos
extravia no meio da noite
Por aqui,
escurece
Meu quarto estanca
Mas da cama,
brotam árvores
Fornecem vida e algumas lembranças

Você concordaria que,
ninguém se arrisca a ir pro Atlântico de jangada

Quem tem uma flor nas costas
É que a flor sabe boiar nos confins descontínuos de uma promessa
(Quem um dia amo,nunca deixo de amar)

Nesse improvável equilíbrio,
tenho o deslumbramento reticente aberto
enquanto alguém me lê
sob um rastro saudoso de senãos

Ondulante como o Atlântico,
avanço
Meio ofegante,meio calamidade
Então,em elipse caio de costas...
Minha flor e eu.