domingo, 1 de março de 2009

Estrada e Estadia


















É por entre os dedos que o rastro de luz faz de cada abertura de mãos:cego!

Sucos de saudade por versos que se negaste a gritar

Faz-se necessário o provocar, e odiar-te escondido dentre os dedos... tapa faces, tapa olhares meus, pros teus

Nego-me ser pó, estrada e estadia

É efemeridade demais pra um estar tão fixado em solos de areia em chuva

É oscilação de ódio e febre

Não calo meus olhos no raso

A tua solidão é tua cor.

Natacia Araújo.