segunda-feira, 9 de março de 2009

Novas velhas veredas


Saudades dos que não foram

Carências destes vivos

Que compromissaram-se em outras veredas

Partiram pra perto e quase nunca mais voltarão

Olho bateu olho, duas,três vezes depois,pra nunca mais batucar

Era de contar estrelas nas linhas das mãos

Era todo dia um bem querer,

Comemorar,"baboseirar",devaneiar

E rir do pouco! Rir muito!

Vibrar todas as vibrações

Cantar revoluções internas

Romper nossas vaidades e traquinar

É misto de quero mais com quero tudo!

Era a pretenção mais despretenciosa que ninávamos

Sobe no terraço!

Queima aquele velho incenso

Junta a velha turma

Diz que o mundo vai voltar a girar

Agrega gente nova

Agrega quem couber, quem quiser

Roda meus cachos

Tô chegando na praça

Tô traçando aquele chão

Tô caçando aquele gosto

Tô de novo...novo.

Quase parti,fui me embora, vi alma sair...

Meu humor é meu Senhor

Minha história é autêntica

Não tem pesos iguais

E eu gosto é dela...eu gosto é muito dela

A terra queimou meus pés

E descalça, já nem dói mais...

Nat