quinta-feira, 16 de julho de 2009

Desvirginado pudor

















Os pecados são supremos
Instinto que deturpa os desejos
Dialogando prazeres indevidos
Absurdo estampado
Pertenço ao corpo atado
Fome generalizada
Consagro paixão dos semens
Desapego e vontade
Naufrago no sentimento e vício
A matéria arrepia
A loucura deste sexo ainda sabe sorrir
O ritmo-arduamente agudo
Incondicionalmente desvirginado pudor
Sensação-plenitude
Implosão e descontrole
Dissolvendo inibições
Os corpos imersos em cheiros vivos
Meu membro é teu abrigo
A boca pede carícias insanas
Teu sexo escorre em meus fluídos
Hoje, a pele dita as ordens...
Constato na febre meu bem estar.