quinta-feira, 16 de julho de 2009
Insana
Enlaço-me em saudades
Todas as descobertas desencadeadas por rupturas de tempo-espaço
O mundo despeja variedade
O tempo espera
A poesia vibra em sua condição de mulher
Namoro a veia profana de qualquer desconhecido
Ceifo toda a verdade sem constrangimentos
Transo com todas as dores das liberdades imaturas
Todas as covardias são mesmo assexuadas
Minhas vontades penduram-se em teu pescoço
Frutos omissos correndo no canto da boca
Pra que prazer?
Penetração é ferida aberta
Meu sexo imerso em poesias insuficientes
Preciso da violência em todos os limites
Escrever a profundidade do caos
Serei promíscua em teu papel
Todos os gemidos surdos
Justifiquem os oprimidos e seus gozos entranhados
Tuas causas são arcaicas
Inversão do corpo estranho
No peito, toda realidade é insana.