sábado, 8 de agosto de 2009

Em cena III












A fresta surreal absorve
É ali que o artista transporta todo comportamento humano
Movimentos, acenos, palavras
Entrega o corpo à fábula festiva
Vozes sensíveis e sedentas
A cura é esta tontura permanente
A iluminação sob o rosto traz uma febre ansiosa
Os tons depositaram teias imaginárias
Cólera e anarquia com cheiro de vida
Quedas e suicídios aplaudidos
Interpretar tem aroma alucinógeno
Loucura descosturada de ilusão.